22 de Maio de 1901Meu muito querido papaiEu desejo sinceramente que a verdade sobre este caso horrível seja descoberta logo, e nos seremos libertados da angústia que nos tortura. Eu rezo a Deus por você, querido papai, esperando que Ele ouça uma criança aflita. Minha tia se une a mim em beijar você. Receba os protestos dos meus sentimentos afetuosos e dedicados.Sua filha que te ama.
O pai de Germaine, Louis-Edouard Brière, foi condenado a morte (sentença essa que foi substituiada por trabalho forçados) pelo assassinato de seus outros cinco filhos: Flora, 12, Béatrice, 11, Laurent, 7, Laure, 5 e Celina, 4, em abril de 1901.
Louis-Edouard Brière
16-17 de Março de 1887, Rue Montaigne, 17. Marie Regnault, cortesã, Anette Gremeret, criada dela, e Marie-Louise Gremeret, filha de Anette, mortas por Henri Pranzini, ladrão e jogador. Condenado a guilhotina, sentença executada em agosto de 1887.
O assassino e as vítimas
Marie Regnault
14 de Dezembro de 1896, Pierre Grégoire, dois anos e meio, foi encontrado morrendo na Rue Vaneau, 76. Seu pai foi condenado a trabalhos forçados por tortura e negligência.
Pierre Grégoire
Local onde a criança foi encontrada
4 de Junho de 1898, Grande Rue, 35. Nicolas-Eugénie Bertrand, lavandeira, e o sobrinho dela, Octave-Victor Dhaut, de somente sete anos, mortos por Albert Peugniez. Sentenciado a morte, guilhotinado em 1 de fevereiro de 1899.
Nicolas-Eugénie Bertrand
Octave-Victor Dhaut
9 de Maio, 1900, Rue de Lutèce, 4. Caroline-Céleste Fourmentin, 79, prostituta e mendiga, foi estuprada, asfixiada e eviscerada. Assassino desconhecido.
Casebre onde ela morava
3 de Março de 1902, Rue Caulaincourt, 80. Angèle Chèze, 7, sufocada até morrer por Henri Ducocq.
A vítima, o assassino e o local onde o corpo foi encontrado
Fonte:
Crime Album Stories, Eugenia Parry.