1860  

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1878  

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1855  

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1885  

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1889  

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1880  

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1890  

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Uniformes das chefes de regimento - Outros países  

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O costume de as mulheres usarem uma versão do uniforme masculino não era exclusivo da Rússia: existia também na Alemanhã, Áustria, Prússia, etc, e nos países vizinhos.


Viktoria Luise de Prússia


Viktoria Luise e Cecilia de Mecklenburg






 Elisabeth da Romênia

 Maria da Romênia

 Helena da Romênia

  Maria Luisa da Bulgária


Veja também:

Uniformes das chefes de regimento - Rússia  

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Os vestidos de uniforme foram pela primeira vez introduzidos pela imperatriz Catarina II (1729 – 1796) como uma versão feminina dos uniformes militares. Uniam em si algumas características do uniforme correspondente, em particular as cores, à moda feminina da época. O motivo da criação deste traje era bastante simples: a imperatriz precisava de uma roupa para as paradas militares e outros eventos deste tipo. Os imperadores, neste caso, vestiam o uniforme, mas apesar de Catarina usar, não raramente, roupas masculinas para andar a cavalo, isso não era muito adequado para as ocasiões formais.


Como podemos observar, não existia nenhum cânone rígido quanto ao estilo: o uniforme era uma simples improvisação inspirada no uniforme do regimento.

A tradição do uso do vestido de uniforme persistiu até o fim da monarquia, em 1917. Devemos destacar, porém, que ela jamais se difundiu além da família imperial, e o uso do uniforme restringia-se à família do imperador reinante (assim, outras mulheres da casa imperial poderiam também chefiar algum regimento, porém não usavam o vestido de uniforme). As imperatrizes e as princesas apareciam assim trajadas nos eventos militares e recebiam generais.

Alias, chefiar um regimento não tem nada a ver com comandá-lo, é claro. O chefe é uma pessoa de alta posição, ao qual o estado confere a honra de cuidar do regimento. Ele tem alguma influência na escolha dos oficiais, interage muito com eles e (um pouco menos) com os soldados. Pode ouvir seus pedidos e reclamações, representar os interesses do regimento das instâncias superiores, etc...

No início do século 19, em particular durante as guerras napoleônicas, o estilo militar nas roupas femininas difundiu-se para toda a sociedade (em particular, nos trajes de montaria).

Alias, muitas vezes, o uniforme resultava em brigas. Assim, a princesa Olga Nicolaevna, depois de tornar-se chefe de um regimento, discutiu longamente com o pai, imperador Nicolai I. A filha queria que “ficasse bonito”, enquanto o pai insistia que ficasse “igual ao uniforme”.

 Olga Nicolaevna Romanova


Olga e Tatiana

O mesmo vestido


 
  Tatiana Nicolaevna Romanova

 Alexandra Feodorovna

 Maria Feodorovna

 
 O mesmo vestido

Veja Também:

1882  

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1890  

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1898-1900 Ball Gown  

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1866 Evening Dress  

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1884  

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Gravidez e Parto na Era Vitoriana  

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Ter filhos era algo perigoso e complicado para a mulher, e nem todas elas, em particular as das classes menos favorecidas, compartilhavam a visão teórica de que mulheres deveriam “tomar conta da casa, satisfazer os desejos dos homens e ter filhos”.

Quais possam ser os sentimentos de uma jovem esposa quando ela suspeita pela primeira vez que será mãe, eu dificilmente posso imaginar. Se ela pensar corretamente, agradecerá a Deus pois não há ofício mais elevado e sagrado que o de uma mãe. É realmente maravilhoso quão sedo a jovem mãe, se ela for uma verdadeira mulher, descobre ser fácil cumprir as obrigações dela para com o bebê.

A maior parte das mulheres sabia, a partir da experiência prática, que isso estava longe de ser verdade.

Para começar, a gravidez era frequentemente uma surpresa para as mulheres da era vitoriana. As mães tinham vergonha de explicar para as filhas alguns detalhes íntimos, e a ignorância nessas questões era assustadora. Às vezes, a mulher compreendia que não era aquele prato favorito dela que a fazia engordar somente nos últimos meses da gestação. “Cerca de um mês antes de o bebê nascer, eu me lembro de perguntar a minha tia por onde o bebê sairia. Ela ficou estupefata e não me explicou muita coisa”.

Na melhor das hipóteses, a vergonha revestia-se de eufemismos. Por exemplo, a autora de um livro sobre este tema utilizou a seguinte descrição: “chega um momento na vida de toda lady em que ela deve afastar-se da sociedade e ouvir a si mesma”.

Era considerado desfavorável se um cavalheiro a visse num determinado momento da vida. Supunha-se que mesmo o pai não tinha idéia do que estava acontecendo em sua casa. Ele não perguntava por que a mãe está com náuseas e ela muitas vezes foi vista com lágrimas nos olhos.

Como nada se falava sobre o estado da mulher, também não se julgava necessário aliviar de alguma forma a vida dela. As mais pobres continuavam trabalhando até o parto, e mesmo nas casas de classe média esperava-se que a mulher irá cumprir as suas funções de dona de casa, tal como ela fazia anteriormente, sem quaisquer descontos.

Entre as classes mais abastadas, porém, o quadro era totalmente diferente. Àquelas que poderiam permitir-se ficarem ociosas durante a gravidez, dizia-se que se movimentar demais faz mal a saúde. As senhoras preferiam não se mostrar à sociedade, permanecendo afastadas durante alguns meses, e preparando as roupas para o bebê e para si mesmas.

O parto por si só era algo muito mais arriscado do que hoje em dia. Em média, na Grã-Bretanha, uma gravidez em 200 levava a morte da mãe no século 19. Para fins de comparação, atualmente, a taxa de média de mortalidade materna dos países desenvolvidos é de uma morte a cada 5000 gestações.

O parto poderia ser acompanhado tanto por uma parteira quanto por um médico – na primeira metade do século 19, não se requeria nenhuma licença para essa atividade. Na metade do século, todas as mulheres da casa estavam presentes durante o parto: irmãs, tias, criadas corriam pra cima e pra baixo pela escada com jarras de água fervida. Mas depois de 1860, quando os médicos e as enfermeiras ganham prioridade para permanecer ao lado das parturientes, mesmo as parentes mais próximas são expulsas do quarto.

Depois do nascimento da criança, a mãe era cercada de cuidados, e não permitiam que levantasse da cama durante nove dias. Era alimentada de colherzinha, não sendo recomendado nem mesmo sentar-se na cama. Todas as janelas estavam fechadas, para que ela não se esfriasse.

Em muitas famílias aristocráticas, insistia-se que a mulher permanecesse de cama até um mês depois de dar a luz. Nas famílias humildes, por outro lado, não havia recursos para deixar a mulher no ócio, e muitas vezes a interrupção do trabalho dela era muito breve.

A obstetrícia tornou-se uma matéria obrigatória para estudantes de medicina em 1833 na Escócia e só em 1866, na Inglaterra. A primeira cesareana bem sucedida na Inglaterra foi realizada ainda no final do século 18, em 1793, pelo Dr. James Barlow. Só lembrando, não havia anestesia na época. Em meados do século 19, a mortalidade permanece alta, e a cesariana era freqüentemente combinada com a retirada do útero. Em 1880, com o advento da assepsia, foram desenvolvidas técnicas menos invasivas e a "operação clássica" - uma incisão vertical na parte superior do útero - se tornou cada vez mais utilizada. Esses cortes, contudo, curavam mal, e em 1906 foi introduzida a cirurgia moderna na “parte inferior”, que tinha um risco menor de perfuração subseqüente.

Em 1874, James Young Simpson utilizou um analgésico durante o parto, pela primeira vez – o clorofórmio. Agradecida, a paciente chamou a filha de Anestesia. A ideia de Simpson encontrou muita resistência entre os médicos e a parte mais conservadora da sociedade. Mas em 1853, John Snow aplicou clorofórmio na própria rainha Vitória, durante o parto do oitavo filho dela, e desde então o seu uso se difundiu universalmente. E Simpson recebeu um título de nobreza.

Também foram encontradas formas de combater a maior causa de morte entre as parturientes – a febre pós-parto. Os médicos receitavam ópio, conhaque e até mesmo champanhe, mas isso somente aliviava o sofrimento. Finalmente, em 1846, alguém teve a ideia genial de introduzir medidas preventivas simples, como lavar as mãos com sabonete ou desinfetar a água com cloro antes de usá-la durante o parto. A taxa de mortalidade das mulheres caiu bruscamente. Nos anos 60, começaram a ser desenvolvidos os primeiros anti-sépticos, e dez anos depois eles já eram empregados na obstetrícia.

Claramente, isso tudo estava reservado para as classes mais abastadas. Nas famílias mais simples, o dinheiro estava sempre em falta, e a mulher era geralmente a primeira a ficar sem, inclusive o dinheiro para pagar um médico. Trabalho pesado durante e imediatamente após a gravidez era normal. Uma mulher escreveu: "Se ela estivesse confinada em uma sexta-feira, ela ainda teria que planejar e colocar de lado o dinheiro de sábado e se não durar o suficiente, ela seria a única a ficar sem ou passar nervoso". A maioria das mulheres sofriam, durante a gravidez, de mal estar constante, varizes, mãos e pés inchados ou neuralgia, e davam à luz em casa, em condições totalmente anti-higiênicas. E, claramente, por motivos financeiros e filosóficos, ninguém chamava um médico: "Eu tinha como certo que as mulheres tinham que sofrer neste momento, e que era melhor ser corajosa e não fazer alarde”.

E, tal como em todas as áreas relacionadas a sexo, “se uma mulher morresse, isso somente provava a fraqueza dela e a incapacidade de ser mãe”.

 1860. Uma jaqueta como esta servia para disfarçar a barriga por ocasião de aparições públicas.

Numa foto rara, uma jovem grávida. Observe que não é ela que está sentada.

1871. Uma prostituta de onze anos, grávida.

1877  

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1840-1845  

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Fancy Balls  

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O costume de usar uma fantasia ou disfarce de algum tipo para celebrar ocasiões especiais tem sido uma parte de culturas em todo o mundo. No século 17 na Itália, a tradição de usar máscaras e trajes elaborados durante o carnaval foi uma influência direta sobre a mania do século 18 europeu de festas a fantasia. O comportamento licencioso que frequentemente era uma parte do disfarce os fez cair em desuso no início do século 19. Máscaras foram descartadas, e a ênfase num traje de natureza 'elevada' desenvolveu-se nos bailes Fancy Dress da era Vitoriana. Durante as décadas de 1820 e 1830, fantasias representando personagens populares da poesia romântica e ficção estavam na moda. Representações imaginativas de "povos estrangeiros" também eram populares, e eram poucas as festas que não tinham seus escravo caucasiano ou Grande Turco.

A própria rainha Vitória era muito afeiçoada aos bailes de fantasia e o interesse pessoal dela na história britânica e o desejo de autenticidade resultou na popularidade dos personagens históricos e temas históricos para os bailes durante grande parte do século 19. Em meados do século 19, os bailes a fantasia eram realizadas para praticamente qualquer ocasião, tanto privados como públicos. A abertura de uma nova ponte, um feriado cívico, uma festa de debutante...

A maioria dos trajes continuou a basear-se em estilos históricos, que foram pensados para ser de melhor gosto do que os exóticos ou bem-humorados. O período agora mais favorecido era o século 18, embora trajes tirados da literatura, como os de Romeu e Julieta de Shakespeare ou de personagens de romances de Dickens, ou poemas de Tennyson fizeram sua aparição. Muitas moças escolhiam ir vestidas como meninas camponesas de “países onde os pobres se vestem pitorescamente”, já que tais trajes poderiam ser coloridos e picantes, oferecendo excelentes oportunidades para exibir seus encantos.

Outra opção popular para senhoras, no baile de máscaras, e um tipo que tinha aparecido raramente antes, era o traje emblemático ou alegórico. Em uma certa ocasião, não menos que 22 senhoras escolheram ir vestidas de Noite e, além disso, Verão, Outono, Inverno, Primavera, Neve, A Última Rosa do Verão, Manhã, Undine, Colheita, Ceres - as opções eram limitadas apenas pela imaginação. As senhoras provavelmente eram incentivados a escolher os trajes como estes por seus costureiros, já que eles poderiam basear-se no vestido de noite mais elegante e a criação resultante poderia facilmente ser alterada uma vez que o baile acabasse para um figurino regular.

Ideias para trajes para os bailes de fantasia da década de 1860 parecem ter sido recolhidos de uma ampla variedade de fontes e qualquer livro ou coleção de gravuras eram ansiosamente utilizados. As revistas femininas, como Godey´s, publicavam regularmente ilustrações de fantasias, com descrições de materiais e acessórios. Gravuras de atores e atrizes em trajes históricos ou camponeses de peças ou balés populares eram outra fonte de inspiração, assim como ilustrações de trajes aborigenes. O epíteto de "muito correto" era usado como um elogoio nas descrições de fantasias desse período, e autenticidade era visada por pessoas usando vários tipos de trajes nativos, que começaram a retornar para a moda de bailes de fantasias em 1870.

Abaixo, seguem algumas fantasias do baile a fantasia da duquesa de Devonshire, em 1897.

Windham Thomas Wyndham-Quin, 4th Earl of Dunraven and Mount-Earl (1841-1926)
Cardinal Mazarin

Hon. Grosvenor Hood
Sir Galahad

Lord Iveagh
Gentleman of the time of Louis XIII

Prince and Princess of Wales
The Queen's Champion, George Clifford, 3rd Earl of Cumberland (1558-1605); A Lady at the court of Marguerite de Valois

Lady Rodney
Queen Guinevere

Mrs. Algernon Bourke
Salambô


Prince Alfred of Saxe Coburgh and Gotha
Duke Robert of Normandy, A.D. 1060

Baroness Wolverton
Britania

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